Elaborar a leitura e a escrita literárias é uma prática intelectual de um tempo determinado. Num mundo que tem como costume a reprodução de opressões coloniais, trabalhar o intelecto pela escrita é fuga para a liberdade. O processo de colonização ergueu, sobre os escombros de muitas vidas, o que se convencionou nomear de novo mundo.
Esta oficina toma as relações entre a literatura e a história como princípio de composição estética na criação literária como uma prática de demolição desse novo mundo. Nas discussões e exercícios propostos ao longo dos quatro encontros, são referências nomes como Conceição Evaristo, Maria Firmina dos Reis, bell hooks, Lélia González, Homi Bhabha e Stuart Hall, entre outros.